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quarta-feira, 18 de abril de 2012

MODO DE PRODUÇÃO DO SISTEMA FEUDAL




FEUDALISMO: Um sistema de organização econômica social e política baseada nos vínculos de homem a homem, no qual uma classe de guerreiros especializados – os senhores- subordinados uns aos outros por uma hierarquia de vínculos de dependência, domina uma massa campesina que explora a terra e lhes fornece com que viver.
O feudalismo foi de estrema importância pois foi a ponta da democracia e da ordem social e militar.
Entre os séculos XII e XV, a ordem feudal que levara séculos se constituindo e se consolidando começou a ser abalada. As guerras deixaram de serem tão freqüentes, novas áreas puderam ser cultivadas, e a população européia cresceu, e começou a se urbanizar.
O feudalismo foi uma época onde o comercio deixou de existir em muitas regiões, era uma economia de subsistência onde tudo era produzido e consumido no próprio feudo sendo poucas coisas trazidas de fora.
Os judeus continuaram com a pratica do comercia mesmo na época do feudalismo pois eles não tinham terras e nem ficavam sob as regras da igreja católica, o pouco comercio que sobreviveu neste época ficavam nas mãos de judeus mercadores.


A economia feudal possuía base agrária, ou seja, a agricultura era a atividade responsável por gerar a riqueza social naquele momento. Ao mesmo tempo, outras atividades se desenvolviam, em menor escala, no sentido de complementar a primeira e suprir necessidades básicas e imediatas de parcela da sociedade. A pecuária, a mineração, a produção artesanal e mesmo o comércio eram atividades que existiam, de forma secundária.

Algumas das principais características do que Marx define como Modo de Produção Feudal:

- Verticalização das relações sociais - o feudalismo (e tudo aquilo que chamamos de Antigo Regime) é caracterizado pela forte estratificação social, a sociedade era imóvel socialmente a as classes se relacionam de maneira desigual, "de cima para baixo". Entre nobres, caracterizava-se pelo regime de Vassalagem (horizontal); entre senhores e camponeses, pela servidão (vertical);
- A estrutura política do feudalismo é descentralizada - cada feudo se aproxima de um míni-país (não chega a ser um), tendo suas próprias leis, tributos, até mesmo idioma e moeda;

- A "mão-de-obra" feudal se caracteriza pela semi-escravidão ou servidão - os servos não chegam a ser escravo, porque uma das principais características da escravidão (que é o escravo sendo propriedade do seu senhor) não ocorria com aqueles;
- A agricultura é a principal atividade no feudo - a de subsistência, sendo que parte da produção era destinada ao sustento dos senhores;
- O comércio não era predominante, mas sim uma atividade complementar para subsistência (era vendido principalmente o excedente da produção para mercadores que viajavam de feudo em feudo, sendo submetidos a diferentes regras e moedas);
- A Igreja exercia o poder mais "central", mais importante na Europa, sendo, assim, mais influente que os próprios reis;
- Não haviam Exércitos Profissionais ou Nacionais, assim como um aparelho estatal (até porque não havia um Estado propriamente dito), tendo, cada feudo, sua própria defesa e os nobres, através de relações de favor e clientelismo, auxiliavam a defesa de seus territórios.

 


               






quinta-feira, 12 de abril de 2012

ORIGEM DA PSICOLOGIA


A expresão Psicologia deriva das palavras gregas “Psique” (alma, espírito) + “Logos” (estudo, razão, compreensão). Poderia ser compreendida então como o “estudo da alma” ou a “compreençao da alma”.
É a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, ou seja, estuda o que motiva o comportamento humano, o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência...
Durante dois mil anos a psicologia existiu amorfa e indiferenciada, pois estava fundida a filozofia, e tinha por preocupação embrionária o homem enquanto um ser possuidor de “algo” além de seu corpo material e sensorial, se confunde com a filosofia até meados do séculos XIX. Sócrates, Platão e Aristóteles, filósofos daquele século, deram o pontapé inicial na instigante investigaçao da alma humana:
Para Sócrates (469/ 399 a C.) a principal característica do ser humano era a razão – aspecto que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional.
Platão (427/ 347 a C.) – discípulo de Sócrates, conclui que o lugar da razão no corpo humano era a cabeça, representando fisicamente a psique, e a medula tria como função a ligação entre mente e corpo.

Já Aristóteles (387/322 a C.) – discípulo de Platão – entendia corpo e mente de forma integrada, e percebia a psiqué como o princípio ativo da vida.



Durante a “ era cristã ”, quando todo conhecimento era produzido e mantido a sete chave pela igreja, Santo Agostinho e São Tomas de Aquino adotam o posicionamento de Platão e Aristóteles.
No final do século XIX, os acadêmicos da época resolvem distanciar a psicologia da filosofia e da fisiologia, dando origem ao que se chamou de Psicologia Moderna, nascendo assim a psicologia como ciência, dominada pelo pensamento empírico.
Hoje, no século XXI, só conhecimentos produzidos pela psicologia e a complexidade e capacidade de transformaçao do ser humano, acabaram por ampliar em grande medida sua area de atuação.
Assim, a Psicologia hoje, pode contribuir em varias áreas do conhecimento, possibilitando cada área uma gama infinita de descoberta sobre o homem e seu comportamento, ou sobre o homem e suas relações.

São elas :
Psicologia Experimental
Psicologia de Personalidade
Psicologia Clínica
Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia Organizacional
Psicologia da Educação
Psicologia da Aprendizagem
Psicologia Esportiva
Psicologia Forense
Neuropsicologia